Inspeção avançada de instalação asséptica
Aços inoxidáveis são utilizados em instalações industriais com exigências assépticas ou de resistência à corrosão, e muitas vezes a contaminação microbiológica e a corrosão ocorrem devido a falhas na construção e montagem mecânica.
O sucesso de um empreendimento que utilize aços inoxidáveis está no detalhe. Estas ligas são capazes de formar em sua superfície uma película de óxido de cromo (Cr2O3) que os tornam inerte ao meio aquoso, ou seja, não há reação química entre o meio e a superfície metálica.
Vale destacar que uma série de fatores exercem influência sobre a formação e a resistência do filme passivo, como: grau de deformação plástica do aço, rugosidade e acabamento superficial, ciclos térmicos de soldagem, microconstituintes e precipitados em sua estrutura, entre outros. A própria seleção de material deve ser cuidadosamente realizada, uma vez que diferentes processos químicos requerem diferentes graus de qualidade de aço inoxidável.
A ACW Engenharia atua no estado-da-arte sobre aços inoxidáveis, soldagem e sua preparação em um padrão asséptico. Oferecemos um escopo integrado e altamente tecnológico de técnicas para inspeções e análises dedicadas a obras de construção, ampliação ou manutenção:
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Inspeção de integridade de passivação - PassivityScan
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Determinação do grau de sensitização - método DL-EPR
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Inspeção de resistência ao pitting – método CPP/ASME BPE
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Inspeção de rugosidade
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Inspeção por boroscopia industrial
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Microscopia de campo
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Réplica metalográfica
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Inspeção de passivação - método teste ferroxyl ASTM A-380
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Medição de espessura por ultrassom
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Teste por ponto para identificação aço 304/316
A qualidade de um aço inoxidável é determinada por sua passividade, ou seja, sua capacidade de formar um filme passivo em sua superfície com otimizada resistência e uniformidade. A presença de precipitados intermetálicos na microestrutura do aço, devido a soldagem por exemplo, cria defeitos pontuais no aço e o impedem de formar filme passivo nestes locais e, consequentemente, a corrosão localizada se inicia e com o tempo se propaga.
Um fruto de nossas pesquisas colaborativas, que contou com investimento do programa PIPE-FAPESP, foi o desenvolvimento de um equipamento portátil de inspeção, o PassivityScan.
Com o PassivityScan significa conduzir em campo as técnicas mais avançadas para avaliação e otimização de superfícies e soldagens de aços inoxidáveis. Destacamos sua aplicação para:
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Certificar a qualidade asséptica de um tanque ou tubulação conforme ASME BPE.
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Qualificar em campo os processos de soldagem e polimento para obter otimizadas superfícies assépticas e para meios corrosivos.
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Quantificar o grau de sensitização (DOS-degree of sensitization) de um componente usando a técnica DL-EPR.
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Monitoramento da qualidade asséptica do aço através do controle do potencial de passivação, assim permitindo a restauração do filme passivo antes da falha. A restauração da qualidade da superfície pode ser feito por tratamento químico de passivação.
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Análise de falha por corrosão ou contaminação microbiológica em equipamentos em aço inoxidável.
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Seleção de materiais: podemos usar a própria solução aquosa ou uma solução sintética que simule aquela a ser usada no processo industrial do cliente para selecionar um aço inoxidável.
PassiviyScan® tem destaque nacional e internacional, veja os artigos e matérias a respeito:
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Unesp destaca inovação tecnológica para o combate contra contaminação e corrosão na indústria (https://www2.unesp.br/portal#!/noticia/34262/inovacao-avalia-qualidade-asseptica-e-anticorrosiva-na-industria)
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NACE International publica artigo científico sobre PassivityScan (https://www.corrosionjournal.org/doi/abs/10.5006/3004?journalCode=corr)
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Pesquisa da Universidade de Manchester e TWI (The Welding Institute) utilizam o PassivityScan para determinar a resistência à corrosão do aço inoxidável duplex 2205 (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0010938X19304159)
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Diretor da ACW Engenharia desenvolve estudo sobre otimização da soldagem de aço inoxidáveis duplex com centros de pesquisa nacionais e internacionais (https://www.corrosionjournal.org/doi/abs/10.5006/3257)
Determinação do grau de sensitização - método DL-EPR
ACW Engenharia avalia em campo o grau de sensitização de um componente em aço inoxidável usando a técnica eletroquímica DL-EPR (Double Loop Electrochemical Potentiokinetic Reactivation). Este método é mais eficaz do que a técnica por microscopia ótica ASTM A-262 prática A, e a técnica DL-EPR associada a técnica de inspeção por réplica metalografica de campo tem-se uma poderosa e eficaz metodologia de avaliação metalúrgica do aço inoxidável. O grau de sensitização (DOS-degree of sensitization) nos demonstra o grau de precipitação de fases intermetálicas em contornos de grãos que são a causa-raiz da corrosão intergranular dos aços inoxidáveis, muito comum de acontecer na indústria.
Equipado com tecnologia de ponta, nossa equipe de inspeção pode fornecer um mapeamento completo de um tanque ou tubulação e indicar metodologia para recondicionamento da superfície.
Exemplo de curva Dl-EPR e o grau de sensitização (DOS).
Inspeção de resistência ao pitting – método CPP/ASME BPE
A aplicação da ASTM G-150 tem por objetivo determinar qual a temperatura crítica de pitting. Sabe-se que a variável Temperatura exerce influência exponencial para a susceptibilidade à corrosão localizada dos aços inoxidáveis e, portanto, esta técnica é uma importante ferramenta para o configuração dos processos químicos de uma instalação industrial. A máxima temperatura de operação tem relação direta com o grau de corrosividade da solução aquosa usada. Com o PassivityScan é determinado a temperatura crítica de pitting (CPT) utilizando o eletrólito do cliente, dando confiabilidade e eficácia ao estudo técnico.
O PassivityScan® pode ser empregado para avaliar a influência da temperatura nos processos químicos industriais destacando:
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Determinar a máxima temperatura na qual um equipamento pode operar, diretamente nas instalações do cliente.
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Seleção de materiais: determinar qual grau de aço inoxidável atende ao processo químico industrial.
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Análise de falhas relacionadas a operações em alta temperatura (acima de 40 °C).